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sábado, 28 de maio de 2011

Pe. Fábio de Melo


Nos dias de hoje, cada vez mais, acentua-se a necessidade de ser forte. Mas não há uma fórmula mágica que nos faça chegar à força sem que antes tenhamos provado a fraqueza. E amar é experimentar a fraqueza. É provar o doloroso campo da necessidade, da carência e da fragilidade. 


Amar é uma forma de depender, de carecer e de implorar. É uma forma de preenchimento de lacunas, visto que o amor é a melhor forma de complementar os espaços. 



Admirável desconcerto 



Quem ama sabe disso. Quem é amado, também. A gratuidade do amor consiste nisso. Amar quando o outro não merece ser amado. Surpresa maior não há. Ser abraçado no momento em que sabemos não merecer ser perdoados. O amor verdadeiro desconcerta. O perdão e a reconciliação são a prova disso. Somente depois de dizermos infinitas vezes "Eu te perdôo" , é que temos o direito de dizer "Eu te amo". Porque, antes do perdão, o que existe é admiração. Esse último sentimento não é o mesmo que amar. Só amamos aqueles a quem perdoamos. E, geralmente, só odiamos aos que amamos, caso contrário seríamos indiferentes. 



Pena que tem sido cada vez mais difícil declarar amor no momento em que o outro não merece. Não temos coragem de tomar essa atitude, porque ela é chamada de fraqueza, coração mole. E, por medo de sermos vistos assim, camuflamos o amor com as roupas do ódio. 



Perdemos a oportunidade de atualizar a gratuidade do amor de Deus na precariedade do amor humano e de surpreender o outro com nosso gesto já transformado pela graça divina. 



Na sua vida, não tenha medo de ser fraco, já que a fraqueza representa capacidade de amar. Quando o outro, pelas mais diversas razões esperar pelo seu ódio, surpreenda-o com o seu amor. 



Desconcerte-o e, assim, você ajudará a consertar o mundo.

sábado, 21 de maio de 2011






I'll spread my wings and I'll learn how to fly 
I'll do what it takes till I touch the sky 
I'll make a wish
Take a chance
Make a change

And breakaway

All change.

sábado, 14 de maio de 2011

Por isso eu espero...



Foi esta tranquilidade e serenidade que me devolveste quando entraste na minha vida. Foi esta paciência de não ter pressa nem correr, foi a calma de esperar com um sorriso pelo que virá. E é com esta tranquilidade e serenidade que te espero. E que espero reencontrar quando me voltares a abraçar, como se o teu coração embalasse o meu num ritmo diferente de todos os outros. E os teus braços trazem de volta o calor do sol de Verão. E quando chegas tudo está bem.

Por isso eu espero..






" Tens uma doçura infantil que me desarma, um sorriso enorme que me abraça, um olhar perdido do mundo que se encontra quando encontra o meu, tens a magia das pessoas tocadas pela sorte e tens a mim. "

Don't need to say anything else ...

terça-feira, 3 de maio de 2011

Este poder maravilhoso chamado amor


Deus jamais tirou os olhos de você. Nem tampouco deixou de escutar suas orações. Ele vê seu coração e sabe tudo o que você está passando neste exato momento porque o ama.
O amor tem este poder maravilhoso de trazer à tona os segredos e curar o coração da pessoa amada. Entra nos quartos escuros da alma, não para acusar, mas para dissipar os medos e fechar as feridas interiores. O amor são os olhos de Deus. É com bondade e misericórdia que Ele olha para você. Ele o compreende mesmo que você não fale. E o aceita com amor sem que você precise dar explicações de como tem vivido. 
Deus é aquele de quem não precisamos nos esconder. Ele nos aceita com todos os nossos segredos. Acolhe-nos do jeito que somos com nossas qualidades e defeitos, tristezas e alegrias. Você não precisa tentar ser outra pessoa para que Deus o ame. Pois, Ele já o ama e aceita do jeito que você é. Seus olhos se enchem de alegria por sua causa. Ele conhece o seu coração e sabe das coisas que são importantes para você. Ele se interessa pela sua felicidade porque o ama com um amor apaixonado: amor de um Deus Todo Poderoso. 
Para demonstrar a força e a grandeza de seu carinho Ele confessa: “Sacrifico riquezas para salvar sua vida, porque você vale muito aos meus olhos. Eu tenho amor por você e me importo com o seu bem” (cf. Is 43, 1-5). 
A questão é que quando, na nossa vida, o sofrimento bate, com muita força ou demasiado tempo, nem sempre é fácil perceber esse amor. 
As dificuldades mais duras costumam chegar de repente, sem nenhum aviso: o relacionamento que termina sem explicação, a depressão que aparece sorrateira, brigas, enfermidades, a morte de uma pessoa querida. Às vezes, parece que os problemas combinaram de aparecer todos juntos de uma vez. Então, nossas forças se dissipam e, com elas, vão embora a tranqüilidade e a vontade de lutar. Pouco a pouco, vamos nos sentindo esgotados e sozinhos.
Nos momentos de escuridão e amargura podemos pensar: “O Senhor me abandonou, meu Deus me esqueceu!” (Is 49,14); e até mesmo chorar aflitos: “Por que comigo? O que foi que eu fiz para merecer isso? Preciso que diminua meu sofrimento. Meu Deus, preciso de uma saída”. 
Deus, que vê o coração. sempre responde quando a oração é sincera: “Pode uma mulher esquecer o seu filhinho? Poderia ela não ter amor pela criancinha que a chama de mãe? Mesmo que isso acontecesse, eu jamais esquecerei você. Pois o tenho sempre diante dos meus olhos” (cf. Is 49,14-16).
Deus ama você como alguém jamais o amou. Ele está aqui ao seu lado neste momento. Jamais o esqueceu. Nunca o abandonou, nem mesmo quando você se afastou dele. Conhece os seus segredos mais íntimos porque o ama. Ele não o julga por causa de seus pecados, mas quer libertá-lo de toda angústia porque deseja o melhor para você.
O olhar de Deus não é como o das pessoas que você conhece (cf. Is 55,8). As pessoas ficam presas às aparências, mas Deus vê além. Seu olhar chega onde ninguém mais consegue enxergar: nas profundezas do coração. É por isso que Ele conhece suas lutas, dores e sofrimentos. 
Se você permitir, hoje mesmo, Ele o atenderá e dará a paz que você tanto necessita. Ele vai colocá-lo de pé e lhe dará uma força que você não imaginava ser possível experimentar. Ele mesmo diz: “Eu vi, eu vi a sua aflição, e ouvi o seu clamor. Sim, eu conheço os seus sofrimentos. E desci para libertar você” (cf. Ex 3,7-8) “… pois, eu, o Senhor, ouvi  sua oração, e vi suas lágrimas. Por isso, eu o curarei” (II Rs 20,5). 
O olhar de Deus cura. E a oração é a hora em que o coração se abre diante dele. Na oração, eu reconheço minhas enfermidades, sofrimentos, pecados. Abro-me, então, ao perdão e posso receber a cura. Posso nascer de novo.
Um homem se torna novo quando aceita que Deus cure seu coração ferido pelo pecado. Uma mulher nova é aquela que se tornou mais madura, mais saudável, mais bonita, mais sábia, mais perfeita. 
Dizem que a mulher sempre melhora quando se torna mãe. Contudo, há algo que torna belo, não só as mães, mas a todos: aceitar ser olhado com amor. A pessoa que aceita ser amada fica mais bonita, mais bondosa. Torna-se uma pessoa melhor, uma pessoa nova.
Há quem diga que o amor é cego. Não é verdade. O amor é a única força que nos faz enxergar o que na vida vale a pena. O amor são os olhos de Deus. E esses olhos estão voltados para você: “O Senhor teu Deus está no meio de ti como herói Salvador! Ele anda em transportes de alegria por causa de ti, e te renova seu amor. Ele exulta de alegria a teu respeito como num dia de festa. Suprimirei os que te feriram, tirarei a vergonha que pesa sobre ti. Exterminarei, naquele dia, todos os teus opressores. Salvarei os coxos, recolherei os dispersos, farei deles um objeto de louvor, e de sua vergonha uma glória para toda a terra, no tempo em que eu vos reconduzir, no tempo em que vos recolher, porque farei de vós um objeto de glória e de louvor entre todos os povos da terra, quando eu tiver realizado a vossa restauração sob os vossos olhos, diz o Senhor” (Sf 3,17-20).

domingo, 1 de maio de 2011

Chega de saudade


Vai minha tristeza
E diz a ele que sem ele não pode ser
Diz-lhe numa prece
Que ele regresse
Porque eu não posso mais sofrer
Chega de saudade
A realidade é que sem ele
Não há paz não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim
Não sai de mim
Não sai
Mas, se ele voltar
Se ele voltar que coisa linda!
Que coisa louca!
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos
Que eu darei na sua boca
Dentro dos meus braços, os abraços
Hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim,
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio
De você viver sem mim
Não quero mais esse negócio
De você longe de mim
Vamos deixar esse negócio 
De você viver sem mim

Vinicius de Moraes